quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Já imaginou javalis destruindo caças da aeronáutica? Pois é, já há dois registros!!!


Em 1988 dois javalis tentavam cruzar a pista do aeroporto internacional de Jacksonville na Florida quando colidiram ou foram provavelmente sugados por um caça F-16 fighter em manobra de decolagem e que acabou colidindo destruindo a aeronave avaliada em 16 milhões de dólares. Outro acidente parecido foi registrado no Paquistão quando um javali também colidiu com um F-16 em decolagem quebrando o trem de pouso da frente e destruindo a aeronave no decorrer do acidente!

Fonte: http://articles.extension.org/pages/63659/vehicle-collisions-with-feral-hogs

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Caçada com a Equipe de Araxá/MG

Caçada com a Equipe de Araxá/MG

Se por um lado os javalis e seus híbridos estão criando um verdadeiro desastre econômico, social e ambiental por onde passam, de outro lado grandes laços de amizade são formados entre os milhares de voluntários que hoje se unem para combater esta espécie invasora no Brasil. 

Em MG uma das regiões mais afetadas é a região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, uma região que concentra grande parte da produção agropecuária do estado em grandes propriedades com também grandes APPs (Áreas de Preservação Permante) e Reservas Legais propiciando uma combinação única de disponibilidade de alimento e abrigo para os javalis, soma-se a isso municípios enormes em território e pequenas populações onde as vezes é necessário mais de 100km entre um município e outro, formando um verdadeiro paraíso para o desenvolvimento de bandos de javalis. 

Fui conferir de perto o trabalho da Equipe de Controladores de Araxá, associados hoje no Canil Araxá (Instagram @canilaraxa) que conta com mais de 60 cães no plantel com raças como Foxhound Americano, Veadeiro Nacional, Grand Bleu e a experiência de abate de mais de 400 animais já declarados ao IBAMA, os números são impressionantes mas mais expressivo que isso que o apoio dos produtores rurais locais que confiaram a eles autorização para realizar o controle em mais de 20 mil alqueires mineiros (4,8 ha) ou seja, cerca de quase 100 mil hectares para realização de manejo de javalis!!!

Nossa caçada ocupou um domingo com seis companheiros e 25 cães,sendo nenhum cão de agarre, que trabalharam um grande capão de mato onde foram avistados em um levante 17 javalis, em meio a toque e acuações e com poucos atiradores conseguimos deitar as duas fêmeas de cerca de 80kg cada, caça feita e cães recolhidos tivemos uma boa roda de prosa no rancho do canil com um bom lombinho de javali acebolado acompanhado de uma boa cachaça, cerveja, muitos causos e risadas!  

Quem quiser compartilhar histórias e fotos de suas caçadas basta enviar para o aquitemjavali@gmail.com e quem sabe a Rede Aqui Tem Javali também não faz uma visita à sua equipe em uma caçada? Abraços aos amigos controladores de todo o Brasil! 



sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Três javalis atropelados no interior de São Paulo.

Três javalis atropelados no interior de São Paulo na rodovia entre Taquaritinga e Itápolis, muito cuidado ao trafegar por áreas de incidência de javalis, já foram registradas ocorrências até com óbitos de passageiros no Brasil !!!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Liberdade e responsabilidade na caça

Liberdade e responsabilidade na caça

Carlos Henrique M. de Carvalho, Belo Horizonte, 12/11/2015.

Os homens freqüentemente confundem liberdade com o direito de fazerem o que quiser, John Milton escreveu: "apenas os homens de bem amam a liberdade, os demais amam a licença". Contudo a liberdade só existe com responsabilidade, os homens devem responder pelos seus atos, e devem respeitar os direitos do semelhante, incluindo os animais, pois partindo da Teoria da Evolução de Darwin, temos um ancestral comum. Por esse motivo devemos defender o império das leis, desde que estas não façam distinção entre os homens e não tolham nossas liberdades ou os "direitos naturais" defendidos por Thomas de Aquino, John Locke, Thomas Jefferson e vários outros que defendiam o pensamento que "todo homem tem o direito à vida, à liberdade e a busca da felicidade".

Nós, caçadores, amantes da liberdade, da natureza e dos animais, baseados nestes direitos naturais do homem, procuramos nas caçadas, a liberdade como realização da felicidade interior. Andar no meio do mato, trilhar ou rastrear o animal selvagem, arriscar a própria vida para conseguir caçar o próprio alimento, assim como nossos antepassados, e muitas vezes voltar de mãos vazias, más com o coração cheio de alegria. Entretanto, temos o dever, devemos ser responsáveis pela vida dos animais e do ambiente em que vivem. Devemos ser seus protetores, defendê-los de maus caçadores, devemos respeitá-los e honrá-los como caça, como seres vivos que também têm direitos, pois ser acabarem também acabará nossa liberdade e nossa felicidade de praticar a caça.

Dentro desta concepção, de direitos dos animais, não pode haver honra em matar animais em estado de prenhes ou com cria, assim como não há honra em matar filhotes hoje, que poderiam nos dar muito mais alimento amanhã. Devemos ter sim, a consciência do dano que o desequilíbrio populacional de uma espécie pode causar nas outras espécies, e temos a obrigação de regular, equilibrar novamente esta interação. Da mesma forma devemos ter a noção e a sabedoria para não causar um desequilíbrio ainda maior, provocando a extinção ou extermínio da espécie.

O homem está em constante processo de evolução e aprendizado, precisamos aprender com os erros do passado para que não se repitam no futuro. Penso que se todos nós queremos a liberação, a regulamentação da caça no Brasil, precisamos mostrar que estamos preparados para lidar com esta liberdade.

 
"Nenhum homem tem o direito de agredir o direito do outro, isto é tudo que as leis deveriam restringir" Thomas Jefferson.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

NÃO HÁ NADA QUE DESPERTE MAIS INVEJA DO QUE O SENSO DE LIBERDADE

PUBLICADO EM RECORTES POR SÍLVIA MARQUES

Não, caro leitor. Você não encontrará o seu senso de liberdade em lugar algum. O senso de liberdade não está à disposição para ser vendido ou alugado em lugar algum. Não adianta ter doutorado, ter prêmios, ter dinheiro, ter fama. Liberdade é uma porta trancada por dentro. Só nós podemos abri-la e tomá-la para nós com as duas mãos e a alma escancarada.

Sim, caro leitor. Não há nada que desperte mais inveja do que o senso de liberdade. Muitas pessoas constroem carreiras rentáveis e compram bons apartamentos e trocam o carro regularmente e substituem o celular a cada 6 meses e conhecem os restaurantes mais badalados da cidade e fazem selfies lindas e já foram mais de cinco vezes para o exterior e sabem perfeitamente como se vestir dentro dos padrões da moda e puderam esquiar nos Alpes suíços e fazer compras na Galerias Lafayette e ainda assim podem invejar pessoas que só viajaram para o interior de São Paulo e fazem das tripas coração para fechar as contas no fim do mês e fazem combinações bizarras na hora de se vestir.

Podemos lançar um olhar comprido para uma roupa de grife, um carro novo ou casa grande. Podemos admirar pernas bem torneadas, um look elegante e uma barriga lisinha. Quem não curte uma barriga sem dobras? Mas o que nos desperta uma inveja dolorida mesmo, aquele tipo de inveja que faz arder a boca do estômago, sobe pelo tubo digestivo e atinge de forma certeira a alma é o senso de liberdade que poucas pessoas têm.

Não, caro leitor endinheirado. Não é possível comprar o senso de liberdade como quem compra uma bolsa de grife. Não adianta ter vários cartões de crédito Gold. Não adianta dizer que dinheiro não é problema para você nem perguntar "Você sabe com quem você está falando?".

Não, caro leitor sarado. Não adianta passar horas na academia e deixar de comer tudo que te agrada. Não adianta transpirar litros de suor por hora nem se privar a vida toda de uma boa picanha com cerveja e pãozinho de alho.

Não, caro leitor bem-sucedido. Não adianta coordenar 507 pessoas numa empresa multinacional e fazer os mais desprotegidos abrirem mão da sua vida por medo de perder o emprego.

Não, caro leitor. Você não encontrará o seu senso de liberdade em lugar algum. O senso de liberdade não está à disposição para ser vendido ou alugado em lugar algum. Não adianta ter doutorado, ter prêmios, ter dinheiro, ter fama.

Liberdade é uma porta trancada por dentro. Só nós podemos abri-la e tomá-la para nós com as duas mãos e a alma escancarada. Se preciso da autorização de alguém pra usufruir dela, não sou livre. Fui apenas autorizado a fazer o que quero. Mais nada. Um falso descolamento. Uma falsa liberdade. Mais uma mentira entre tantas outras que contamos para nós mesmos.

Ser livre é ser responsável pelas escolhas que fazemos, assumindo as suas consequências, num estilo bem sartriano. Ser livre é se assumir como um indivíduo. É saborear a sua própria solidão. É olhar para o futuro sem pavor. É ter a consciência de que no final das contas somos nós que precisamos cuidar da gente mesmo, por mais que outras pessoas se disponham a nos ajudar. Ninguém nasce por ninguém. Ninguém morre por ninguém. E por mais que as pessoas que amamos e que nos amam sofram pela gente, a nossa dor é algo único, que só nós conhecemos a real extensão e profundidade.

Ser livre é dizer sim quando se quer dizer sim e dizer não quando se quer dizer não. É pedir um tempo para pensar quando se tem dúvida. É fazer tudo com vontade, sem culpa. É lutar por aquilo que se deseja sem se submeter de forma servil e obsessiva ao desejo.

Ser livre é saber curtir as conquistas sem medo de ser soberbo. Ser livre é aceitar que perdeu sem amargura e sem cobranças. Ser livre é saber a hora de ficar e de dizer adeus. Ser livre é permitir-se ficar triste e descrente. Ser livre é aprender a superar e seguir em frente. Ser livre é brincar com o acaso. Ser livre é se deixar levar pelas emoções. Ser livre é falar o que se pensa e fazer o que se fala. Ser livre é botar o ser humano acima das regras, o amor acima do medo. Ser livre é ser íntegro.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Jurados ficam surpresos com a receita de javali preparada no novo programa MasterChef Junior

http://tvefamosos.uol.com.br/noticias/redacao/2015/10/21/jurados-chamam-crianca-para-trabalhar-em-estreia-de-masterchef-junior.htm

"MasterChef Júnior" tem seis eliminados e "oferta de emprego" para criança

Do UOL, em São Paulo
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Veja imagens da estreia de "MasterChef Júnior"21 fotos

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Paola Carosella se impressiona com sabor de carrê de cordeiro preparado por AugustoReprodução/Band
"MasterChef Júnior", versão infantil do reality de culinária da Band, estreou nesta terça-feira (20) com competidores de alto nível. Seis candidatos foram eliminados no primeiro dia. Mais doces e menos carrascos, os jurados se surpreenderam com o desempenho das crianças e as compararam aos adultos.
Paola Carosella e Henrique Fogaça chegaram a disputar Lorenzo, de 13 anos, para trabalhar nos restaurantes deles, em tom de brincadeira. O candidato preparou um french rack de javali com risoto de cogumelo e abobrinha frita. A jurada argentina se impressionou com o sabor do prato. "Quer vir trabalhar comigo?", perguntou. "Quero", respondeu Lorenzo. "Muito bom, mas muito bom, muito bom! Parabéns!", elogiou Carosella.
Fogaça sugeriu contratar o garoto no lugar de um funcionário do restaurante dele. "Vou falar um negócio. Tem um cara lá no meu restaurante dando vários vacilos. Se ele vacilar mais uma vez, eu vou te chamar para trabalhar comigo, vamos?", convidou o jurado, repreendido na sequência por Carosella: "Não, ele vai trabalhar comigo primeiro".
Tomás, 13 anos, preparou um javali flambado e, ao explicar o prato para Carosella, deixou a jurada boquiaberta: "Você é de outro planeta? É incrível o que você fez, mas o mais interessante foi ouvir você explicar o prato, com uma segurança como se você fizesse todos os dias".
Caçula da competição, Ivana, 9 anos, chamou a atenção de Carosella por ser poliglota -- fala português, inglês e espanhol. Ela é norte-americana e sua mãe, colombiana.
Choro e pais intrometidos
Na primeira prova, os pais puderam assistir ao desempenho dos filhos, porém alguns se intrometeram no trabalho das crianças. Ana Paula Padrão chegou a repreender o pai de Lorenzo por falar demais com o candidato. A mãe de Valentina, 12 anos, deixou a filha irritada por sugerir como ela deveria preparar o prato.
Padrão e os jurados deixaram de lado a pressão e ajudaram os candidatos. Sofia, 12 anos, se desesperou com o tempo e a apresentadora consolou a garota. Laura, 11 anos, levou seu nhoque de batata-doce chorando para os jurados, e Erick Jacquin brincou que o prato estava temperado com as lágrimas dela.
Eliminações
As 20 crianças foram divididas em três grupos. O primeiro preparou carnes, o segundo ficou com massas e o terceiro, sobremesas. Dois participantes de cada grupo foram eliminados. No total, seis foram para casa.
Luiza (10), Augusto (11), Gleyson (12), Piera (11), Hytalo (11) e Andrey (13) foram os primeiros eliminados do "MasterChef Júnior". Mais doces, os jurados relevaram defeitos nos pratos e elogiaram os candidatos mirins.
O vencedor ganhará, além do troféu, uma viagem para a Disney, com direto a cinco acompanhantes; um curso de culinária; um vale compras de uma rede de supermercados no valor de R$ 1 mil por mês; e um kit de eletrodomésticos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A verdade por trás da proibição da caça no estado de São Paulo

A verdade por trás da proibição da caça no estado de São Paulo

Ao longo dos anos muitos pensavam que a Constituição Estadual do Estado de São Paulo promulgada em 1989, em seu artigo 204 " Fica proibida a caça, sob qualquer pretexto, em todo o Estado." era fruto de uma mentalidade avançada dos legisladores, pensando em proteger a fauna do estado contra a caça predatória, hoje estudos revelam que a motivação da proibição pode ter sido bem diferente da popularmente divulgada...

Em primeiro lugar este artigo possui uma ADIN 350-0/600- Ação de Inconstitucionalidade em tramitação, aguardando julgamento pelo STF por ser abusiva e incorrer contra a constituição federal e os direitos dos cidadãos paulistas e segundo que o que se viu na sequência da aprovação dessa lei foi uma drástica transformação do meio rural paulista de um ambiente diversificado para grandes monoculturas exportadoras especialmente de cana, e para estas os caçadores eram um grande empecilho!

Na época os animais da preferência dos caçadores paulistas era as capivaras, os tatus, os veados e as codornas, segundo os métodos de cultivo da época com intenso uso de agroquímicos e queimadas, além da mudança de cobertura dos campos, matas e cerrado para as lavouras este animais foram os principais afetados, mas essa perda da biodiversidade não seria possível se os caçadores então afetados pudessem se manifestar...a lei proibindo a caça amadora foi o grande "cala boca" nesses proprietário rurais e nos demais moradores que praticavam a caça amadora, estes caçadores já sem poder reclamar tiveram de assistir calado a perda da fauna que sustentou seus antepassados por gerações!!!

O desmatamento, as mudanças de cobertura do solo e até as estradas sempre mataram e ainda matam mais bichos do que quaisquer caçadores, no entanto é função de qualquer governo antidemocrático e com interesses escusos proibir a caça regulamentada, caçadores são homens livres que sabem se sustentar e se defender por si mesmos e isso só cabe em ambientes livres e democráticos.

Por isso é hora de compartilhar essa história sobre nosso passado na esperança de obtermos um futuro melhor para nós e nossos filhos!

Boas caçadas a todos,

Eng. Agr. Rafael Salerno